Seja bem-vindo ao site oficial da juíza e conselheira do Conselho Nacional de Justiça Renata Gil.
Defensora dos direitos das mulheres e minorias e especialista no combate à lavagem de dinheiro, Renata Gil ingressou no Judiciário em janeiro de 1998.
Sobre mim
Sou a mudança que desejo para o mundo. Juíza de carreira, fui a primeira mulher a presidir a maior entidade representativa da magistratura do país. Sou uma voz firme na defesa dos direitos das mulheres e meninas. Atualmente, no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), atuo em prol da inclusão e da justiça social.
Acredito no ser humano e na institucionalidade brasileira. Os problemas precisam ser conhecidos in loco para que possam ser efetivamente resolvidos. A articulação com o Parlamento e o Executivo sempre foi uma marca do meu trabalho. Coleciono amigos por todo o Brasil e pelos países que visito em missão. E com eles realizo todos os sonhos do mundo.
Em 1994, Renata Gil graduou-se em direito na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj). Foi em 1998 que foi aprovada no Concurso da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro, após advogar por três anos.
Enquanto juíza da 40ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro liderou o combate a organizações criminosas e idealizou a Central de Assessoramento Criminal (CAC) – um modelo de cartório com funcionários “sem rosto” que utiliza processos eletrônicos para lidar com os casos envolvendo organizações criminosas.
À frente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Renata Gil atuou na defesa da capilarização do acesso à Justiça e na aproximação do Judiciário com a sociedade. Congratulada por ações quando da presidência da entidade, liderou projetos como o Resgate de juízas afegãs e a Campanha Sinal Vermelho de combate à violência doméstica. Defendeu valores universais em contextos nacionais e internacionais, ampliando o alcance dos direitos humanos por meio de ações concretas e articulação institucional. Em sua trajetória na entidade, conectou causas regionais a pautas globais, promovendo justiça e proteção para grupos vulneráveis.
Durante a pandemia, em junho de 2020, Renata Gil lançou a Campanha Sinal Vermelho, uma resposta direta ao aumento da violência doméstica no confinamento. A ação simples — um “X” vermelho na mão — virou símbolo nacional de pedido de socorro. Em 2021, a campanha foi transformada em lei federal e adotada por 15 estados. Ela ainda articulou o resgate de juízas afegãs ameaçadas pelo Talibã após a retomada do regime em 2021. Com apoio internacional, viabilizou a vinda dessas magistradas ao Brasil, garantindo proteção e asilo. Pela iniciativa humanitária, recebeu o Prêmio Faz Diferença, concedido pelo jornal O Globo.
Em 2023, Renata Gil se juntou a outras líderes na fundação do Instituto Nós Por Elas, uma organização dedicada a combater a violência de gênero e promover a equidade. Através de campanhas e ações públicas, o instituto acredita na independência feminina. Uma das parcerias da entidade envolve um acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para implementar o Selo Nós Por Elas — certificando organizações que adotam boas práticas no combate à violência à mulher.
Indicada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), por unanimidade, e confirmada pelo Senado, Renata Gil assumiu uma cadeira no Conselho Nacional de Justiça em 2024. No colegiado, passou a coordenar políticas voltadas à proteção de mulheres e meninas em situação de vulnerabilidade. Entre suas ações mais recentes estão o programa Solo Seguro, voltado à regularização fundiária em comunidades periféricas, e o Registre-se, voltado ao acesso ao registro civil para pessoas em situação de rua.
Em uma das áreas com os piores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil, a “Ação para Meninas e Mulheres do Marajó”, liderada por Renata Gil no âmbito do CNJ, mira o combate à violência sexual e no fortalecimento do acesso à justiça para mulheres e meninas na região. As itinerâncias, realizadas em colaboração com instituições locais, buscam garantir políticas públicas específicas para mulheres e enfrentar as desigualdades de gênero. O programa foca no fortalecimento da rede de proteção e apoio, oferecendo serviços jurídicos e sociais que atendem diretamente às necessidades das mulheres da região, ao mesmo tempo em que educa acerca das questões estruturais que perpetuam a violência e a discriminação.
Conselheira do CNJ
Titular da cadeira destinada aos juízes estaduais, indicada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), por unanimidade, Renata Gil é conselheira do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) — responsável pelo controle financeiro e administrativo do Judiciário brasileiro e pelas políticas públicas nesse poder. Foi sabatinada no Senado Federal, obtendo uma das maiores votações para o cargo na Casa. No órgão, é Ouvidora Nacional da Mulher.
Presidente da AMB
Renata Gil foi a primeira mulher a liderar a maior entidade representativa da magistratura em todo o país com 14 mil associados em mais de 70 anos de existência. Antes de chegar à presidência da AMB, presidiu por duas vezes a Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro. Foi responsável pelo resgate de juízas ameaçadas no Afeganistão e idealizou a Campanha Sinal Vermelho de combate à violência doméstica.
Palestras e falas públicas
Projetos


Ação Para Meninas e Mulheres no Marajó

Instituto Nós Por Elas

Ação Para Meninas e Mulheres Yanomamis

Acolhimento de Juízas Afegãs

Campanha Sinal Vermelho
Prêmios
- Medalha Guido de Andrade (Amagis – 2023)
- Medalha do Pacificador (Exército Brasileiro – 2018)
- Diploma Mulher-Cidadã Carlota Pereira de Queirós (Câmara dos Deputados – 2018)
- Troféu Dom Quixote de La Mancha (STF – 2019)
- Diploma Bertha Lutz (Senado Federal – 2022)
- Medalha Viviane do Amaral (MP/RJ – 2023)
- Medalha do Mérito Legislativo (Câmara dos Deputados – 2023)
- Prêmio Viviane do Amaral (CNJ – 2024)
- Medalha do Mérito Eleitoral (TSE – 2022)
- Prêmio Faz Diferença (O Globo – 2021)
Referências
- Forum Nacional de Juízes de competência empresarial será na internet – Conjur – Consultado em 29 de abril de 2020
- Curriculo de Renata Gil de Alcantara Videira – Academia de Magistratura – Consultado em 29 de abril de 2020
- Renata Gil toma posse na presidência da AMB – Conjur (11/12/2019) – Consultado em 29 de julho de 2019
- Juiza Renata Gil toma posse como presidente da AB – Notícias R7 – Consultado em 23 de julho de 2019
- Renata Gil toma posse como nova presidente da AMB (11/12/2019) – AMB Associação dos Magistrados Brasileiros
